A UX contém várias áreas de atuação, cada uma dessas subdivisões cuidando de um aspecto específico relacionado a experiência do usuário. Aqui iremos aprofundar cada uma das áreas abrangidas contidas nesse “guarda-chuva” da UX.
Arquitetura da informação é a área que tem por objetivo, organizar, otimizar e criar uma hierarquia para os conteúdos de um produto ou serviço.
Tente imaginar um site ou aplicativo em que: é fácil navegar pelas diversas seções e áreas; os links que levam a outras páginas fazem sentido; você consegue encontrar rapidamente a página ou informação que deseja.
Imaginou? Normalmente tudo isso é algo desejado dentro da nossas experiências com conteúdos de produtos e serviços, torna a interação menos frustrante e mais agradável.
A área responsável por isso dentro da UX é a de Arquitetura da Informação, reconhecidos por realizarem a organização de fluxos, páginas e produtos em sites e aplicativos, dentre outras funções.
Essa área cuida principalmente da facilidade e acessibilidade no uso de produtos e serviços.
Certo, esse exemplo vai precisar de um pouco mais de imaginação, mas vamos tentar! Tente imaginar que você nunca viu um interruptor de luz na vida (desses mais tradicionais e “clássicos”), não sabe nem o conceito do que é isso e nunca te explicaram como funciona ou como se deve usar.
O que você faria se visse um pela primeira vez? Parece fácil de se aproximar dele e usá-lo? Se você usá-lo, possivelmente usará corretamente? A experiência de uso o deixou frustrado ou receoso de alguma forma?
Espero que com essa reflexão tenha sido possível perceber que um interruptor é um objeto (produto) fácil de usar, intuitivo e responsivo (funciona como se espera a partir do uso e é possível perceber isso). Enfim, no geral é uma experiência que, no mínimo não deve ser desagradável ou “difícil”.
A área da UX responsável por tornar um produto ou serviço fácil de “usar” é chamada de Usabilidade. Nela existe todo um estudo voltado a criar experiências fáceis de lidar, acessíveis e utilizáveis por todos os perfis de usuário (ou o maior número possível), seja simplificando ele, tornando possível adaptá-lo ou de outras formas.
Essa área busca utilizar de elementos gráficos para possibilitar uma experiência agradável, simples e acessível ao usuário.
Talvez esse seja o segmento do guarda-chuva da UX que todos têm um contato mais rotineiro e conseguem reconhecer mais facilmente.
Sempre que olhamos uma tela e vemos uma página bem trabalhada, do ponto de vista gráfico, e simples de absorver as informações, esse é um bom trabalho da área de Design Visual.
No entanto, como esta área está dentro de um amplo aspecto de experiência do usuário, de nada adianta a pagina ser absolutamente maravilhosa, belíssima, se ela não for acessível, fácil de usar e cumprir sua função. Por isso Design Visual na UX não é tanto sobre “páginas bonitas”, como muitos pensam, vai muito além.
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